A empresa Coelho da Silva (CS), de Leiria, líder no fabrico de telhas, vai investir € 30 milhões na construção de uma nova unidade industrial. A instalação de uma nova linha automatizada nos terrenos adjacentes à actual fábrica será feita em duas fases, ajustando a expansão aos crescimento dos mercados externos.
A CS apostara há cinco anos na exportação, abrigando-se da redução de procura no mercado interno. Vende telhas topo de gama em 17 mercados, entre os quais a China, Líbano, Argélia e Emirados Arábes. A exportação representou em 2009 10% da sua facturação de € 17 milhões. Produz por ano 37 milhões de unidades, prevendo em 2010 um crescimento de 15%.
José Coelho, o presidente da CS, reconhece que em Portugal há excesso de capacidade instalada e que a violenta queda na procura tem pressionado os preços. Mas, a CS "tem dificuldade em responder atempadamente às encomendas que surgem do estrangeiro", diz José Coelho. O aumento de capacidade não constituirá, por issso, um factor de perturbação do mercado interno. O gestor explica este investimento em época de recessão por entender que "é precisamente nos momentos difíceis que as empresas não devem ficar paradas". Em 2009, aproveitara o arrefecimento na procura para investir €5 milhões na modernização de duas das quatro linhas, aumentando a produtividade.
A CS é líder do sector das telhas com 27% do mercado. Na frente fabril, evoluira na oferta com modelos de gama superior, elevando a temperatura e melhorando a tecnologia do molde e lançou uma versão (plasma) para coberturas planas. No plano comercial, aventurou-se exterior, começando por Espanha e Norte de África. Depois avançou até Angola e Médio Oriente, aproveitando a explosão imobliária da região. Em cinco anos, exportou 16 milhões de telhas.
Source Examexpresso
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